Após o bombardeio do grupo Hamas, que atingiu Israel com mais de 5 mil foguetes nesse sábado (7), o estado israelense revidou e iniciou ataques contra os palestinos da Faixa de Gaza. Segundo informações do portal Al Jazeera, cerca de 198 palestinos morreram e outros 1600 ficaram feridos pela ação israelense.
O território palestino atingido foi destruído e milhares de prédios foram derrubados.
Os sobreviventes que ficaram sob os escombros das construções precisaram ser resgatados pelas autoridades locais e foram encaminhados a hospitais da região.
O Hamas promete mais ataques à Israel e convocou as “forças árabes e islâmicas” para se juntarem ao grupo nas ações.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já havia declarado estado de guerra contra os palestinos depois da ofensiva do Hamas, que deixou cerca de 100 israelenses mortos.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, concordou com a posição de Netanyahu e informou que o Hamas cometeu “um grande erro”. O ministro afirmou que seu país vencerá essa guerra.
Em vídeos que circulam nas redes sociais, tropas do Hamas aparecem queimando tanques israelenses no lado palestino da fronteira.
Mohammed Deif, um militar de alta patente do Hamas, comemorou os ataques palestinos e convocou todos os islâmicos do mundo para fazer parte da operação, a qual ele classificou “dar um basta” em Israel.
Após as falas do primeiro-ministro israelense e as respostas do Hamas, as lideranças políticas mundiais temem um agravamento da guerra no Oriente Médio. Os ataques palestinos e a retaliação israelense pode levar a um numero ainda maior de mortos e feridos no Oriente Médio.
A Faixa de Gaza é local de conflitos armados há muitos anos.
O Estado de Israel, que é formado majoritariamente por praticantes do judaísmo, não reconhece a Palestina como um país e busca a integração do território aos seus domínios.
Os palestinos, que pertencem a religião islâmica, tentam resistir à pressão israelense e lutam para manutenção do território.