Na cerimônia do feriado de 7 de setembro, Dia da Independência, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai passar uma mensagem de união nacional e tentar reverter o símbolo partidário e militar da data, que marcou os anos do governo de Jair Bolsonaro (PL). As informações são da Folha de S.Paulo.
O slogan será “democracia, soberania e união”. As cores verde e amarelo serão usadas para mostrar que não representam o bolsonarismo. Nesta semana acontece a preparação para o evento e a Esplanada já está sendo tomada por arquibancadas e palcos, além de faixas com as cores da bandeira.
O governo também pretende associar as Forças Armadas com o conceito de democracia, ressaltando o tema em um evento marcado pelo militarismo. A Amazônia terá destaque, e o tema da preservação será usado como demonstração da soberania.
A ideia é criar um novo conceito para o feriado, destacando uma mensagem mais institucional, sem caráter de disputa partidária. No ano passado, o desfile foi utilizado como ato de campanha por Bolsonaro, então candidato à reeleição.
O plano do governo agora é fazer uma exposição dos setores que se destacam em relação a soberania do Brasil, como o poderio das Forças Armadas, ciência e tecnologia, e Amazônia. Os stands também terão apresentações, segundo relatos.
Neste ano, o desfile de Brasília contará com a presença de Lula e outras autoridades. A cerimônia, porém, será mais breve, com duração prevista de duas horas.
Além disso, a Polícia Federal não participará do desfile, assim como outros setores. A corporação não mostrou objeção à decisão de Lula. Toda a celebração tem sido organizada de forma alinhada com os integrantes das três forças, segundo integrantes do governo.
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