8 de janeiro: Moraes vota pela condenação de Fátima de Tubarão a 17 anos por atos terroristas

Atualizado em 2 de agosto de 2024 às 9:56
Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, a Fátima de Tubarão. Foto: reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta sexta-feira (2) o julgamento da ação penal contra Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, conhecida como Fátima de Tubarão, de 67 anos. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, foi o primeiro a proferir seu voto.

Moraes rejeitou todas as preliminares apresentadas e condenou Fátima a 17 anos de prisão. As acusações contra ela incluem abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada.

Além da pena de prisão, a simpatizante do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) terá que pagar R$ 30 milhões em danos materiais, em solidariedade com outros condenados.

No seu voto, Moraes mencionou um vídeo em que Fátima aparece durante os atos terroristas de 8 de janeiro. O vídeo mostra Fátima sendo identificada por um dos indivíduos que a acompanha, afirmando que ela estava “quebrando tudo”.

Na filmagem, a bolsonarista diz: “Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora”, em referência a Moraes. No mesmo vídeo, Fátima também afirmou ter “cagado tudo nessa bosta aqui”.

A apoiadora do ex-presidente foi detida em 27 de janeiro, na terceira fase da Operação Lesa Pátria, conduzida pela Polícia Federal (PF), que investiga os ataques antidemocráticos promovidos por bolsonaristas nas sedes dos Três Poderes em Brasília.

Além da condenação atual, Fátima já havia sido condenada por tráfico de drogas em 2012 e enfrenta processos por estelionato e falsificação de documentos públicos, conforme informações do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).

Chegamos ao Blue Sky, clique neste link
Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link