ONU cobra investigação imparcial e punição de responsáveis por operação policial no Guarujá (SP)

Atualizado em 1 de agosto de 2023 às 11:33
Operação policial no Guarujá, litoral paulista – Foto: Reprodução

O Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos cobra uma ação das autoridades brasileiras para investigar as mortes registradas no Guarujá, no litoral paulista, após uma operação policial nos últimos dias. A informação é do colunista Jamil Chade, do UOL.

A entidade também ressaltou, nesta terça-feira (1°), que os responsáveis pelas execuções precisam ser levados à Justiça e punidos.

“Estamos preocupados com as mortes e pedimos uma investigação imediata, completa e imparcial, de acordo com os padrões internacionais relevantes – particularmente o Protocolo de Minnesota sobre a Investigação de Mortes Potencialmente Ilegais – e que os responsáveis sejam responsabilizados”, disse a entidade.

Policiais na Vila Baiana, no Guarujá, após chacina
Policiais na Vila Baiana, no Guarujá, após chacina – Foto: Herculano Barreto Filho/UOL

A ONU ainda declarou que é fundamental que a situação não permaneça sem uma resposta e que os padrões internacionais, estabelecidos no Protocolo de Minnesota, sejam respeitados. Vale destacar que, nos últimos anos, a violência policial tem sido um constante tema das queixas das Nações Unidas ao governo brasileiro.

A operação policial no litoral paulista se deu após a morte do soldado da Rota Patrick Bastos. Ele foi atingido por um disparo no peito quando fazia patrulhamento na região com outros colegas da Rota.

O crime gerou comoção entre os agentes da Polícia Militar (PM) e levou o governo paulista a iniciar a Operação Escudo, mobilizando agentes de todos os 15 batalhões de operações especiais do estado. Cerca de 3.000 PMs, além de pelotões do Choque e do efetivo local, foram enviados à região.

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