A Polícia Federal avançou nas análises de dados dos celulares apreendidos com o entorno do Jair Bolsonaro (PL) e, agora, vai direcionar o foco nos dispositivos de duas pessoas mais íntimas de Bolsonaro, o advogado Frederick Wassef e e o filho do ex-presidente, Jair Renan.
Segundo o blog de Ana Flor, no g1, os investigadores avaliam que os celulares de Wassef e Jair Renan podem dar novos rumos às apurações.
Advogado da família Bolsonaro, Wassef foi alvo de busca e apreensão na última semana. Ele é investigado por suposta participação na venda e recompra de presentes recebidos pelo governo Bolsonaro durante viagens oficiais.
Quatro aparelhos celulares foram apreendidos com o advogado. Um deles era utilizado somente para conversar com Bolsonaro.
A perícia nos celulares de Wassef já começou, mas o volume de dados ainda é um desafio, pois soma mais de 1 terabyte (unidade de armazenamento de dados digitais, equivalente a 1024 gigabytes).
A grande quantidade de dados é um sinal, de acordo com os investigadores, de que alguma informação presente nos dispositivos poderão contribuir nos inquéritos da PF.
A PF trabalha para conseguir acesso aos dispositivos apreendidos com Jair Renan na manha desta quinta-feira (24). O filho do ex-presidente foi alvo de operação da Polícia Civil do Distrito Federal que investiga um grupo suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Foram apreendidos um celular e um HD em dois endereços de Jair Renan, em Brasília e em Balneário Camboriú (SC). A PF pedirá o compartilhamento do material.
A análise dos dados do aparelho celular apreendido com Bolsonaro já foi concluída. O dispositivo estava com a PF desde maio, após operação que apura supostas fraudes em cartões de vacinação do ex-presidente e aliados. A conclusão dos investigadores, porém, é que o celular não trouxe informações relevantes para as apurações.
Participe de nosso grupo no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link