O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse, pelas redes sociais, que a Polícia Federal (PF) já foi acionada contra bolsonaristas que espalharam mentiras criminosas relacionadas às enchentes que atingiram, principalmente, o Rio Grande do Sul.
O total de mortos pela passagem do ciclone no Rio Grande do Sul chegou a 46, além de deixar 4.794 desabrigados e 20.490 desalojados. Os números já superam a maior tragédia natural das últimas quatro décadas no estado, quando 16 pessoas morreram em junho deste ano.
“Reitero que fake news é crime, não é ‘piada’ ou instrumento legítimo de luta política. Esse crime é ainda mais grave quando se refere a uma crise humanitária, pois pode gerar pânico e aumentar o sofrimento das famílias. A Polícia Federal já tem conhecimento dos fatos e adotará as providências previstas em lei”, escreveu Dino.
Reitero que fake news é crime, não é “piada” ou instrumento legítimo de luta política. Esse crime é ainda mais grave quando se refere a uma crise humanitária, pois pode gerar pânico e aumentar o sofrimento das famílias. A Polícia Federal já tem conhecimento dos fatos e adotará as…
— Flávio Dino ?? (@FlavioDino) September 11, 2023
Entre os disseminadores de fake news está o deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO). Ele publicou um vídeo em que a presidenta da UPA de Sarandi (PR), Samara L. Baum, afirmava que as doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul haviam sido paralisadas.
Ela ainda ressaltou que as doações não estavam sendo distribuídas para esperar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltar e entregar pessoalmente. O chefe do Executivo estava na Índia, participando da cúpula do G20.
O ex-jornalista bolsonarista Alexandre Garcia também espalhou mentiras sobre a tragédia e tentou culpar o PT pelas inundações. Segundo ele, “é preciso investigar porque não foi só a chuva”.