O nome do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), está ganhando força nos bastidores como um dos principais candidatos à vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria de Rosa Weber, que deixa a Corte em outubro. A informação foi divulgada por Andréia Sadi, do G1.
Além de Dino, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também deve ter conversas com Bruno Dantas, presidente do Tribunal de Contas da União, e Jorge Messias, advogado-geral da União, o preferido da cúpula do governo.
O nome de Dino, no entanto, ganhou força devido a duas razões apoiadas por aliados de Lula. A primeira é que a escolha pelo ministro pode influenciar também a escolha do procurador-geral da República (PGR) e promover a indicação de Antonio Carlos Bigonha para o cargo, em vez do também cotado Paulo Gustavo Gonet Branco.
Acredita-se que, se o ministro do STF for um nome que não tenha apoio de ministros como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, Lula pode compensar com a escolha para PGR, assim indicando Gonet.
Dino, entretanto, é bem visto por ambos os magistrados e, diante disso, o PT acredita que o mandatário não escolherá um PGR que fortaleça ainda mais Mendes e Moraes, abrindo caminho, então, para Bigonha. A outra razão é que uma vez fora do Executivo, Dino sairá do caminho do PT para sucessão presidencial no pós-Lula.
Vale destacar que se isso ocorrer, Dino no STF e Bigonha na PGR, a vaga do Ministério da Justiça também entrará em disputa. Nos bastidores, já estão sendo mencionados nomes como Jorge Messias, Marco Aurélio Carvalho, Ricardo Cappelli e Augusto de Arruda Botelho.
Segundo fontes do Planalto, as decisões relacionadas à sucessão de Rosa Weber no STF só serão tomadas por Lula em outubro, quando ela completa 75 anos. O ministro Roberto Barroso toma posse na presidência da Corte em 28 de setembro.
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