Israel afirmou que reestabeleceu o controle de comunidades ao redor da Faixa de Gaza e impôs um “cerco total” após o grupo armado palestino Hamas lançar um ataque contra seu território. Mais cedo, o porta-voz das forças militares afirmou que havia tropas batalhando em sete ou oito pontos da região e que quatro divisões de combate foram instaladas no sul do país.
“Estamos impondo um cerco total à Gaza. Sem eletricidade, sem comida, sem água, sem gás, tudo bloqueado. Estamos lutando contra animais e agimos em conformidade”, afirmou o ministro israelense da Defesa, Yoav Gallant.
Segundo o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, na sigla em inglês), mais de 123 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas na Faixa de Gaza. A agência da ONU ainda afirmou que há relatos de escassez de alimentos na região.
No terceiro dia de conflito entre Israel e Hamas, há mais de 1.200 mortes, sendo 700 em Israel, 493 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia. O Exército israelense anunciou que “controla” partes ao sul, onde havia infiltrados do grupo armado.
Segundo a Força israelense, as operações têm concentrado seus esforços no resgate de mais de 100 cidadãos que foram sequestradas e levadas para o território palestino.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o ataque do Hamas “não tem precedentes” e pediu para que os cidadãos se preparem para uma guerra “longa e difícil”.