VÍDEO – Mulher manda Renato Freitas “tirar o piolho” do cabelo no PR

Atualizado em 11 de outubro de 2023 às 8:11
Renato Freitas falando e gesticulando
Renato Freitas teve microfone silenciado – Reprodução

Na Sessão da Assembleia Legislativa do Paraná de segunda-feira (9), o deputado estadual Renato Freitas (PT) enfrentou um episódio lamentável de discurso racista. Além disso, a reunião foi marcada por uma acalorada troca de palavras entre Freitas e o presidente da Casa, o deputado Ademar Trajano (PSD).

Enquanto o deputado Renato Freitas fazia sua intervenção, ele foi alvo de um comentário racista por parte de uma mulher presente na galeria da Assembleia, que o ofendeu dizendo para ele “tirar o piolho do seu cabelo”. Previamente, Freitas já havia sido interrompido por vaias e interjeições por um grupo de evangélicos que acompanhavam a sessão.

Em sua segunda tentativa de fala, Freitas novamente enfrentou interrupções, solicitando a retomada de seu tempo, o que foi negado pelo presidente da Assembleia, o deputado Ademar Traiano (PSD). Traiano alegou que o “o tempo foi congelado”, enquanto Freitas argumentou que o cronômetro continuou a avançar durante as interrupções.

Depois de pedir novamente a recuperação de seu tempo e criticar aqueles que estavam na tribuna como “hipócritas religiosos”, Traiano determinou o corte do microfone do deputado, declarando que “não há nenhum hipócrita aqui dentro”.

Renato Freitas então recorreu a outro microfone, declarando que Traiano “não é rei” e solicitando respeito. Contudo, o microfone foi novamente desativado. De acordo com o deputado, essa ação de silenciamento era recorrente por parte do presidente da Casa.

Revoltado, o deputado se aproximou da mesa diretora, acusando Traiano de corrupção e exigindo respeito. O presidente da Assembleia solicitou que a Comissão de Ética iniciasse uma investigação contra Renato Freitas.

Os participantes da sessão eram membros da Igreja Evangélica ‘O Alvo’ e estavam presentes para manifestar sua oposição à legalização do aborto.

Renato Freitas alegou que foi vaiado e insultado pelos indivíduos que se autodenominavam evangélicos e afirmou que Ademar Traiano “preferiu ignorar o pedido e cortar seu microfone, mesmo estando devidamente inscrito”. Freitas também denunciou o autoritarismo de Traiano, que ocupava um cargo de deputado por mais de 30 anos.

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