VÍDEO: Israel diz ter matado chefe do Hamas que coordenou invasão pelo ar

Atualizado em 28 de outubro de 2023 às 7:33
Vista aérea mostra prédios destruídos no distrito de al-Zahra, no sul da Cidade de Gaza. Foto: Divulgação/Hamas

Neste sábado (28), as Forças de Defesa de Israel divulgaram a morte de Asem Abu Rakaba, líder da ala aérea do Hamas. Segundo o comunicado emitido pelas autoridades militares israelenses, Rakaba foi responsável por coordenar os ataques do dia 7 de outubro contra territórios israelenses.

Imagens do ataque foram divulgadas em um vídeo, reforçando a intensificação das operações por parte de Israel na região de Gaza, incluindo atividades terrestres.

O porta-voz das forças armadas sionista, Peter Lerner, afirmou que as ações têm como objetivo desmantelar as capacidades do Hamas, destruir sua estrutura de governo e impedir que Gaza seja utilizada como base de operações contra os israelenses.

Os confrontos tiveram início em 7 de outubro, quando o Hamas lançou uma série de foguetes em direção a Israel a partir da Faixa de Gaza. Em resposta, o governo israelense iniciou uma série de bombardeios como retaliações, que culminaram, até sexta-feira (27), em pelo menos 7,3 mil mortes de palestinos, sendo 108 na Cisjordânia, onde o Hamas não atua, e cerca de 1 mil no território considerado de Israel.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reiterou a postura de Israel na guerra, afirmando que o inimigo enfrentará consequências inéditas. Também na sexta, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução para reforçar o pedido de cessar-fogo na região e a criação de “uma trégua humanitária”.

O texto exige “o fornecimento imediato, contínuo, suficiente e sem entraves de bens e serviços essenciais aos civis em toda a Faixa de Gaza, incluindo, entre outros, água, alimentos, suprimentos médicos, combustível e eletricidade, sublinhando a necessidade imperativa, nos termos do direito humanitário internacional, de garantir que os civis não sejam privados de bens indispensáveis à sua sobrevivência”.

No entanto, o governo de Israel afirmou que não acatará a resolução aprovada pela Assembleia-Geral da ONU. Em uma publicação no X (antigo Twitter), o ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, disse que o país não irá promover um cessar-fogo e classificou a resolução da ONU como “desprezível”.

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