O deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) se manifestou sobre foto que tem circulado nas redes sociais sobre um encontro com Luciene Barbosa, apontada como esposa de um dos líderes do Comando Vermelho (CV). Ele esclareceu as circunstâncias do episódio e criticou as fake news de bolsonaristas sobre o caso.
“Em maio deste ano, fui abordado no Salão Verde da Câmara – uma área pública por onde circulam pessoas autorizadas pela polícia legislativa – por mulheres, que se apresentaram como representantes do Instituto Liberdade do Amazonas e que disseram estar em Brasília para denunciar torturas em presídios”, explicou Boulos.
Ele afirmou que esse foi o único contato com Luciene e que encontros como esse são “rotineiros” na Câmara. “Fora isso, o que sobra são fake news”, prosseguiu.
Imagens com Luciene têm sido usadas por parlamentares da extrema-direita para atacar deputados de esquerda, como André Janones (Avante-MG). Boulos afirma que são os bolsonaristas que devem esclarecer associações com criminosos.
“Quem deve explicações sobre relação com criminosos são os bolsonaristas: contratam milicianos em seus gabinetes, homenageiam milicianos e tem caminhões e aviões oficiais apreendidos com drogas“, completou.
A direita bolsonarista vive de fake news e hoje aposta em mais uma. Vamos aos fatos. Em maio deste ano, fui abordado no Salão Verde da Câmara – uma área pública por onde circulam pessoas autorizadas pela polícia legislativa – por mulheres, que se apresentaram como representantes…
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) November 13, 2023
O ministro da Justiça, Flávio Dino, também tem sido associado à esposa de líder do CV. Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, ele teria recebido a “dama do tráfico amazonense” em seu ministério.
“De modo absurdo, simplesmente inventam a minha presença em uma audiência que não se realizou em meu gabinete”, afirmou o ministro. Ele ainda alegou que nunca recebeu “líder de facção criminosa, ou esposa, ou parente, ou vizinho”.