A Meta, proprietária do Facebook e Instagram, informou nesta quinta-feira (7) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que não tem mais o vídeo publicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após os atos golpistas de 8 de janeiro.
Na última terça-feira (5), Moraes deu um prazo de 48 horas para a empresa entregar a gravação, sob risco de multa diária de R$ 100 mil.
Em janeiro, Bolsonaro compartilhou em sua conta no Facebook um vídeo que insinuava, sem provas, que o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teriam fraudado as eleições de 2022.
Bolsonaro alegou, em depoimento à Polícia Federal (PF) em abril, que estava sob efeitos de remédios no dia em que compartilhou a postagem.
“A despeito de sua postura cooperativa, a META PLATFORMS respeitosamente reforça que não possui o conteúdo objeto da r. ordem e que seu fornecimento consubstancia obrigação materialmente impossível”, disse a empresa na petição apresentada ao ministro.
A Meta afirmou ter realizado uma busca pelos vídeos carregados pela conta do ex-mandatário no dia 10 de janeiro, “e constatou que existem vídeos para essa data”.
“Considerando, entretanto, que nenhum aparenta corresponder ao objeto dessa ordem e para garantir o princípio de reserva de jurisdição, a META PLATFORMS solicita, respeitosamente, que Vossa Excelência informe se esses vídeos devem ser fornecidos”, acrescentou.
Em agosto, a empresa já havia informado ao STF que, pelo fato do ex-presidente ter deletado o vídeo antes da decisão, não seria possível cumprir a determinação.
Veja o vídeo:
@valeriasouza2022 Um ladrão nunca seria eleito pelo povo de bem ! Somos a maioria …