Bolsonaristas estão “sentindo na pele” as melhorias do governo Lula, diz ministro

Atualizado em 27 de dezembro de 2023 às 16:51
Bolsonaristas durante ato golpista. Foto: Getty Images

O ministro Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, avalia que as políticas sociais e econômicas do governo Lula devem acabar com a resistência de bolsonaristas. Ele aponta que os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro estão “sentindo na pele” os bons resultados do terceiro mandato do petista.

“As pessoas estão vendo que não tem discriminação contra ninguém, não tem perseguição a ninguém, que as políticas públicas estão sendo direcionadas para resolver os problemas da população, que a economia está sendo cuidada de forma muito eficiente”, afirmou à Folha de S.Paulo.

Macêdo cita os bons resultados no PIB (Produto Interno Bruto), no controle da inflação e a aprovação da reforma tributária, e aponta que “uma série de coisas está acontecendo e é natural que as pessoas vão assimilando” os números e “sentindo na pele” as melhorias.

O presidente Lula e ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

“Ter oposição é saudável”, segundo o ministro, mas ele aponta que é importante combater adversários que pregam “ódio, intolerância e autoritarismo”.

“É bom que tenha oposição, é assim que se constrói a democracia. Nós respeitamos as posições contrárias. E é importante que elas existam, nos fiscalizem e apontem possíveis erros para fazermos correção de rumos. O que combatemos é o ódio, a intolerância, o autoritarismo, prossegue.

O presidente Lula tem tentado combater esses problemas por meio de “uma postura republicana no sentido de unir o Brasil”, de acordo com o ministro. Ele acredita que a extrema-direita cresceu nos últimos quatro anos, durante o governo Bolsonaro, a partir de uma onda de fake news e incentivo à divisão social.

“É natural que haja um processo de retomada disso, e às vezes não acontece na velocidade que a gente deseja. É como se uma parte da sociedade tivesse adormecido e estivesse voltando do sono. Uma parte que votou no Bolsonaro, por diversas razões, tem refletido”, completou.

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