De acordo com o Times of Israel, meses antes do ataque de 7 de outubro perpetrado pelo Hamas, o serviço de segurança Shin Bet, de Israel, recebeu informações sobre o planejamento de “uma grande ação” pelo grupo palestino, que ocorreria logo após o Yom Kippur.
Esta informação, recebida de uma fonte humana em Gaza, especificava o período em que a invasão massiva realmente aconteceu. No entanto, foi considerada insignificante pela agência.
O Yom Kippur em 2022 ocorreu em 25 de setembro, e o ataque em questão aconteceu em 7 de outubro, matando cerca de 1.200 pessoas no sul de Israel e resultando no sequestro de mais de 240 reféns.
A fonte do Shin Bet em Gaza forneceu a informação depois de ouvi-la de outra pessoa. Contudo, a agência marcou a informação como irrelevante, esperando por mais inteligência corroborativa.
A informação não chegou a altos funcionários do Shin Bet, e o chefe da agência, Ronen Bar, não teve conhecimento dela. O erro foi notado após o ataque, durante os esforços para compreender a falha de inteligência.
O Shin Bet reconheceu que a fonte humana, que inicialmente tinha uma credibilidade incerta, é agora considerada altamente confiável.
Em resposta ao relatório, o Shin Bet afirmou que sua prioridade atual é a guerra em curso contra o Hamas e que planeja investigar a falha de inteligência após o conflito. A agência enfatizou que focar em uma única informação não reflete o panorama completo da inteligência disponível naquela época.