Nesta segunda (8), o Palácio do Planalto, a Câmara dos Deputados e o Supremo Tribunal Federal (STF) promovem um evento para marcar um ano do ataque terrorista de 8 de janeiro em Brasília. O ato foi criado com o objetivo de celebrar a democracia e relembrar o papel das instituições durante e após o atentado.
Foram convidadas cerca de 500 autoridades, incluindo os presidentes dos Três Poderes, parlamentares, governadores, ministros, os comandantes das Forças Armadas e representantes da sociedade civil. O evento principal ocorre no Salão Negro do Congresso, entrada principal da sede do Parlamento.
O ato foi batizado como “Democracia Inabalada” e até o momento 34 ministros do governo Lula confirmaram presença. Entre os 27 governadores, mais de dez devem participar. A segurança no entorno das sedes dos poderes foi reforçada forças de segurança locais do Distrito Federal, das polícias do Congresso e do Supremo, além das polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF).
O cronograma prevê a execução do Hino Nacional pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, além da exibição de um vídeo com a depredação e recuperação dos prédios dos Três Poderes. O ato ainda prevê discursos das principais autoridades dos três poderes.
O Executivo será representado pelo presidente Lula e o Judiciário, pelos presidentes do STF, Luís Roberto Barroso, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. O Legislativo terá como representante o chefe do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já que o líder da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), foi convidado mas cancelou sua participação.
A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, vai discursar como representante dos governadores. Também vão compor a mesa principal do evento Geraldo Alckmin (vice-presidente), Paulo Gonet (procurador-geral da República), Rosa Weber (ex-presidente e ministra aposentada do STF), Janja da Silva (primeira-dama) e Lu Alckmin (segunda-dama).