Durante um encontro com seus apoiadores na Vila Histórica de Mambucaba, em Angra dos Reis (RJ), neste domingo, 14, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o governo de seu sucessor, o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mas não deixou de ser sincero, admitindo que foi um zero à esquerda na presidência.
Bolsonaro abordou questões como a previsão de déficit primário e a revogação da política que facilitava o acesso da população às armas de fogo.
Apesar de estar inelegível até 2030 devido a duas condenações pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro expressou preocupações sobre a situação fiscal do país. Ele destacou um possível déficit de quase R$ 200 bilhões, afirmando que essa conta será paga pela população.
Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Bolsonaro afirmou: “Nós não estamos no mesmo barco pessoal. Se alguém por aventura aqui votou no PT, pode ser que exista: não dá para comparar, eu posso ser um cara horrível, mas o outro cara é péssimo”.
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O ex-presidente também expressou suas preocupações em relação à agricultura, antevendo possíveis problemas de quebra de safra para o corrente ano. Ele atribuiu parte desses desafios à falta de segurança no campo e criticou a revogação da política de armas que, segundo ele, desempenhou um papel na redução da violência durante sua gestão.
Bolsonaro enfatizou a estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) de um déficit primário de R$ 234,3 bilhões no ano passado e fez menção à meta do governo para 2024 de atingir um déficit zero, aguardando a sanção de Lula ao orçamento já aprovado pelo Congresso Nacional.
O ex-politico ainda apontou a relevância desses números e mencionou a meta do governo para o ano de 2024, que busca atingir um déficit zero. Bolsonaro ressaltou que a sanção do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, ao orçamento já aprovado pelo Congresso Nacional, desempenha um papel crucial na consecução desse objetivo.