Em meio às intensas chuvas que assolam o estado do Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou que enviou uma equipe do governo federal para inspecionar as áreas afetadas. Em suas declarações, Lula enfatizou o compromisso do governo em apoiar todos os estados e municípios do Brasil em momentos de dificuldade, destacando a ausência de diferenciação partidária. Após a notícia das primeiras 11 mortes, o governo fluminense confirmou que o número de vítimas chegou a 12 na última segunda-feira (15).
“O governo federal continuará atento para apoiar todos os estados e municípios do Brasil em momentos de dificuldade, sem diferenciar partidos e sempre respeitando os governantes eleitos pelo povo”, afirmou o presidente em publicação no X (antigo Twitter).
Bom dia. O governo federal está acompanhando e dando apoio ao Rio de Janeiro. O ministro @waldezoficial do @midregional lidera uma comitiva para inspecionar áreas atingidas pelas fortes chuvas no Rio de Janeiro. No final de semana, conversei com os prefeitos @eduardopaes e… https://t.co/E0QOsrXJdV
— Lula (@LulaOficial) January 16, 2024
Por sua vez, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, do partido PL (Partido Liberal), também se pronunciou sobre a crise desencadeada pelas chuvas. Em entrevista à CNN Brasil, Castro ressaltou que a crise é provocada pela chuva, não por questões políticas. Ele afirmou não ser inimigo de Lula e destacou a importância de unir esforços independente de posições políticas em momentos de crise.
“No momento de crise, pouco importa o lado político. Vejo como natural ele (Lula) ter procurado o [prefeito Eduardo] Paes primeiro. Mas ele não deixou de me ligar quando eu o procurei. Ainda mais um político experiente, não faria nada contra o povo para me atingir. Ainda mais pela grandeza do cargo. Eu não ataco, não sou inimigo dele, nunca fomos”, declarou Castro.
O governador confirmou a lamentável notícia da 12ª morte em decorrência das chuvas, sem fornecer detalhes sobre a vítima. As informações dos bombeiros indicam que das 12 vítimas, três estavam na capital, Rio de Janeiro, e oito em municípios da Baixada Fluminense.
A situação é agravada com o desaparecimento de duas pessoas. A Defesa Civil do Rio de Janeiro confirmou o desaparecimento de um homem no morro do Chapadão, na periferia da capital, e de uma mulher, Elaine Cristina de Souza Gomes, arrastada pelo rio Botas em Belford Roxo.
As ações coordenadas entre os governos federal e estadual buscam minimizar os impactos das chuvas e prestar assistência às vítimas, ressaltando a importância da união em prol do bem-estar da população, independentemente de questões políticas. O estado de alerta persiste diante da instabilidade climática na região.