PF não confirma delação de Ronnie Lessa que apontou Brazão como mandante do assassinato de Marielle

Atualizado em 23 de janeiro de 2024 às 22:05
Marielle Franco e Anderson Gomes. Foto: Divulgação

Nesta terça-feira (23), a Polícia Federal (PF) emitiu uma nota indicando que o ex-PM Ronnie Lessa ainda não teve sua delação premiada firmada, após ele supostamente ter apontado o ex-deputado Domingos Brazão como o mandante do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes,.

“Até o momento, ocorreu uma única delação na apuração do caso, devidamente homologada pelo Poder Judiciário”, disse a corporação em referência ao ex-policial Élcio Queiroz. Em julho do ano passado, Queiroz firmou um acordo de colaboração, confessou sua participação no crime e deu detalhes sobre a noite em que a vereadora foi morta.

Marielle e Anderson foram mortos em 14 de março de 2018 no Estácio, centro do Rio de Janeiro, após o carro em que estavam ser atacado a tiros. Um ano após o crime, Lessa e Élcio de Queiroz, que também é ex-policial, foram presos. O primeiro foi acusado de ser o autor dos disparos, enquanto o segundo, de dirigir o veículo usado no assassinato.

Leia a nota na integra:

A Polícia Federal informa que está conduzindo há cerca de onze meses as investigações referentes aos homicídios da vereadora Marielle Franco e de Anderson Gomes.

Ao longo desse período, a Polícia Federal trabalhou em parceria com outros órgãos, notadamente o Ministério Público, com critérios técnicos e o necessário sigilo das diligências realizadas.

Até o momento, ocorreu uma única delação na apuração do caso, devidamente homologada pelo Poder Judiciário.

As investigações seguem em sigilo, sem data prevista para seu encerramento.

A divulgação e repercussão de informações que não condizem com a realidade comprometem o trabalho investigativo e expõem cidadãos.

Coordenação Geral de Comunicação Social

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