Ao lado do pai, Jair, e dos irmãos, Eduardo e Flávio, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) pronunciou-se sobre uma discussão na Câmara do Rio em 3 de maio de 2017 com um assessor de Marielle Franco, assassinada em 2018, e abordou a relação do clã com a “maldade” em relação à vereadora.
Carluxo afirmou que sua relação com Marielle sempre foi “muito amistosa” e culpou a “imprensa” por divulgar a situação “de uma maneira extremamente suja”. As declarações foram feitas durante a “superlive” do último domingo (28).
Em seguida, o filho “02” do ex-presidente lamentou que as câmeras não tenham captado o momento da discussão dele com o assessor de Marielle. Segundo Carlos, a discussão começou quando o assessor, durante uma entrevista, o provocou chamando-o de fascista.
“Alegaram em um determinado momento que eu tive uma discussão com ela no corredor. E, por acaso, não foi com ela que foi a discussão. Foi com um assessor dela que estava dando uma entrevista, quando eu passei, ele me cutucou me chamando de fascista”, disse.
“Ela saiu do gabinete dela, viu que estava havendo uma discussão porque eu não fiquei satisfeito com aquela qualificação, é óbvio. E quis ficar a par do que estava acontecendo. É lógico que os ânimos ali esquentaram. Mas, ela foi inclusive uma das pessoas que apartaram a discussão.”
O vereador ainda tentou afastar qualquer ligação da família Bolsonaro com o assassinato de Marielle, usando como argumento a proximidade do gabinete da ex-esposa da vereadora com o seu próprio gabinete.
“A ex-esposa dela ocupa o gabinete que é do lado da porta do meu gabinete. Então, por lógica, por bom senso… Alguém de bom senso acredita realmente que se um de nós, nossa família, tivesse feito alguma maldade com a Marielle, aceitaria a colocação do gabinete do lado do meu?”, indagou. “Obviamente que não”, respondeu.
Confira:
Carlos Bolsonaro diz que “ânimos esquentaram” com assessor de Marielle, mas que tinha “relação amistosa” com vereadora assassinada.
Ao relembrar discussão com assessor de Marielle Franco, vereador afirmou que a então colega ajudou a apartar a discussão.
“A ex-esposa dela ocupa… pic.twitter.com/jRiqA7dhyT
— Metrópoles (@Metropoles) January 28, 2024
Nesta segunda-feira (29), a Polícia Federal (PF) deu início a uma operação para apurar as atividades da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. Segundo informações da colunista Andréia Sadi, do G1, um dos focos da operação é Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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