VÍDEO – Carlos Bolsonaro se vitimiza e mostra casa após buscas da PF: “Muitas coisas reviradas”

Atualizado em 30 de janeiro de 2024 às 9:14
Jair e Carlos Bolsonaro na porta da casa de veraneio da família, em Angra dos Reis (RJ), durante operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal – Reprodução/GloboNews

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) divulgou, na manhã desta terça-feira (30), imagens de sua casa no Rio de Janeiro, alvo de uma operação de busca e apreensão realizada no dia anterior pela Polícia Federal (PF).

“Cheguei há pouco em casa com muitas coisas reviradas e largadas abertas. Aos poucos reorganizando tudo”, escreveu o filho “02” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no X, antigo Twitter.

A PF executou mandados de busca e apreensão na última segunda-feira (29) direcionados ao vereador, como parte da terceira operação da investigação sobre a chamada “Abin Paralela” durante governo Bolsonaro.

Os agentes da PF realizaram buscas em endereços vinculados a Carluxo na cidade do Rio de Janeiro, incluindo uma casa, seu gabinete na Câmara Municipal e seu escritório político, além da residência de veraneio da família na Vila Histórica de Mambucaba, em Angra dos Reis.

Na decisão que autorizou as buscas, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, destacou que o objetivo da PF era “avançar no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin [Agência Brasileira de Inteligência]”.

“A organização criminosa infiltrada na Abin também se valeu de métodos ilegais para a realização de ações clandestinas direcionadas contra pessoas ideologicamente qualificadas como opositoras, com objetivo de ‘obter ganho de ordem política posto que criavam narrativas para envolver autoridades públicas de extrato politico oposicionista da então situação'”, escreveu Moraes.

Essa ação de segunda-feira representa uma nova frente investigativa focada na família Bolsonaro, que nos últimos anos esteve no centro de apurações envolvendo, por exemplo, a prática de “rachadinha” e a articulação de milícias digitais.

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