VÍDEO: Irlandesas são chamadas de antissemitas e negam cumprimento a israelenses em competição de basquete

Atualizado em 11 de fevereiro de 2024 às 16:09
Irlandesas não se perfilaram ao lado de israelenses. Foto: reprodução

O jogo entre Irlanda e Israel, válido pela qualificação da EuroBasket, contou com um momento de tensão política após declarações controversas e um protesto notável da seleção irlandesa. A partida, realizada em Riga, na Letônia, testemunhou a recusa das jogadoras irlandesas em cumprimentar as adversárias antes do jogo, como tradicionalmente ocorre.

A polêmica teve origem em comentários feitos por Dor Saar, jogadora israelense, que acusou a equipe irlandesa de ser “bastante antissemita” em uma entrevista prévia ao jogo. Em resposta, a Confederação de Basquete da Irlanda denunciou as acusações como imprecisas e levou o caso à FIBA (Federação Internacional de Basquetebol).

Durante o hino nacional, as jogadoras irlandesas se posicionaram ao lado do banco de reservas, em vez de ir ao centro da quadra, como de costume, em um gesto simbólico de protesto. Além disso, optaram por não participar dos cumprimentos pré-jogo com as adversárias.

A partida prosseguiu com a seleção de Israel demonstrando superioridade, resultando em uma vitória por 87×57. No entanto, fora da quadra, o protesto das irlandesas ecoou como um posicionamento contra as declarações controversas.

As divergências políticas entre Irlanda e Israel também foram destacadas, com o histórico apoio irlandês à causa palestina evidenciado. A declaração de Saar, em meio a esse contexto, gerou revolta entre as jogadoras irlandesas, alimentando ainda mais as tensões.

Recentemente, torcedores do Celtic Glasgow, time mais popular da Escócia, fundado por irlandeses, também manifestaram apoio à Palestina. Conhecidos por defenderem pautas progressistas, eles ignoraram a restrição de levarem as bandeiras palestinas às arquibancadas, imposta pela União das Associações Europeias de Futebol (UEFA), que rege o esporte no continente.

Na ocasião, os torcedores do Celtic levaram pequenas bandeiras e criaram até um mosaico em referência ao país que está sofrendo um genocídio promovido pelo governo israelense de Benjamin Netanyahu.

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