Reinaldo Azevedo detona Folha sobre matéria pró Bolsonaro : ‘Não é isenção’

Atualizado em 12 de fevereiro de 2024 às 17:13

O renomado comentarista político, Reinaldo Azevedo, expressou uma crítica contundente contra os veículos de comunicação que, em sua visão, minimizam os crimes atribuídos ao presidente Jair Bolsonaro, alegando que essa atitude contribui para a degradação da democracia brasileira.

Em suas redes sociais, o jornalista politico manifestou sua indignação com determinados veículos de comunicação, inclusive mencionando artigos do Código Penal que corroboram os crimes do ex-presidente Bolsonaro. Apesar de não mencionar, o comentarista referia-se especificamente à Folha, que publicou matéria “isentona” onde juristas questionam se as provas obtidas pela PF até agora são mesmo suficiente para condenar Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

Ainda vou escrever mais longa e detidamente a respeito. Sugerir q as tentativas de Bolsonaro de abolir o estado de direito e de dar golpe se resumem a minutas disso ou daquilo corresponde atuar como auxiliar da defesa. Pq, por óbvio, não se vai encontrar “a prova” de que ele encomendou os textos. Isso é besteira.

As provas de que ele incidiu nos Artigo 359-L e 359-M do Código Penal foram sendo produzidas ao longo de quatro anos. Há, sim, momentos emblemáticos, como a reunião que veio a público, em que ele explicita os crimes e revela o DOLO, a intenção. Aquela reunião serviu para confirmar que tudo o que veio antes era intencional.

Afirmar que as imputações são polêmicas é trabalho ou da defesa — cumpre seu papel — ou de “spin doctors”, restando saber se estes atuam por ideologia ou pela conta bancária. A propósito: a reunião serviu para provar o DOLO da convocação dos embaixadores. Bolsonaro a anuncia ali, como um dos atos preparatórios do golpe.

O “outroladismo” de hoje em dia, na Alemanha pré-nazista, daria espaço a Goebbels para que explicasse por que os judeus não seriam boas pessoas…Essa gente perdeu a mão. Oferece gostosamente “o outro lado” para golpistas. Não é isenção. É depredação das instituições.

Originalmente publicado nas redes sociais do Reinaldo Azevedo
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