De acordo com dados atualizados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), uma em cada três prisões no Brasil está em condições consideradas ruins ou péssimas.
As informações ressurgiram em meio a discussões recentes sobre o estado das carceragens no país, após a primeira fuga registrada em uma penitenciária federal.
O CNJ realizou uma análise abrangente, examinando 1.778 prisões em todos os estados brasileiros, incluindo estabelecimentos municipais, estaduais e federais. Os resultados revelam que 41% das prisões são consideradas regulares, enquanto 25% são classificadas como péssimas e 23% como boas. Além disso, 9% foram classificadas como ruins e apenas 3% como excelentes.
Entre os estados com o maior número de prisões classificadas como péssimas estão o Pará, Minas Gerais e Paraná. Por outro lado, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul se destacam por concentrarem mais prisões consideradas ruins.
Fuga na penitenciária de Mossoró
O incidente ocorreu na Penitenciária Federal de Mossoró, localizada na região Oeste do Rio Grande do Norte. Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos. Até o momento, eles permanecem foragidos.
Quem são os fugitivos
Os fugitivos são originários do Acre e estavam detidos em Mossoró desde setembro de 2023, após participarem de uma rebelião na Penitenciária de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, que resultou na morte de cinco detentos – ambos têm ligações com o Comando Vermelho, uma facção criminosa liderada por Fernandinho Beira-Mar.
Participe de nosso grupo no WhatsApp, clicando neste link
Entre em nosso canal no Telegram,clique neste link