Durante um ato na Avenida Paulista em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia fez críticas tanto ao Supremo Tribunal Federal (STF) quanto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em seu discurso. Ele especificamente criticou a atuação do ministro Alexandre de Moraes durante as eleições de 2022 e insinuou um suposto papel do presidente Lula no ataque de 8 de janeiro de 2023. Ele também disse que não tem medo de ser preso.
Apesar de ter prometido um discurso mais leve, o pastor, conhecido por suas críticas contundentes ao ministro Alexandre de Moraes, tem direcionado frequentes ataques a ele em seus vídeos, referindo-se a Moraes como “ditador de toga”. No entanto, Bolsonaro manifestou o desejo de que o ato fosse pacífico e sem bandeiras ou faixas contra qualquer pessoa.
Malafaia assegurou que haveria controle rígido do uso do microfone para evitar discursos cansativos. O evento começaria com uma oração da primeira-dama Michelle Bolsonaro, seguida por discursos programados do governador Tarcísio de Freitas, do senador Magno Malta e dos deputados Nikolas Ferreira e Gustavo Gayer. O prefeito Ricardo Nunes, que busca o apoio de Bolsonaro, optou por não discursar.
começam a aparecer as primeiras imagens "de cima" da manifestação bolsonarista na Avenida Paulista, mostrando que a avenida tem manifestantes espalhados por boa parte da avenida, concentrados em frente ao MASP. ainda não há estimativa da Polícia Militar sobre números. pic.twitter.com/0TPJ3QxKAR
— William De Lucca (@delucca) February 25, 2024
Embora Bolsonaro ainda não tenha sido indiciado por crimes como tentativa de golpe de Estado e associação criminosa, suspeitas sobre esses delitos levaram a Polícia Federal a iniciar uma operação que mirou seus aliados recentemente. Essa operação tem sido vista como uma possível ruptura por parte de pastores que anteriormente apoiavam o ex-presidente, mas agora reconsideram essa aliança.
Apesar dos desafios enfrentados por Bolsonaro, Malafaia permanece ao seu lado após derrotas eleitorais e revezes judiciais, diferentemente de alguns colegas que ele classificou como “covardes e cagões históricos” em entrevista à Folha.
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