Governo tem superávit de R$ 79,3 bilhões em janeiro, terceiro maior da história

Atualizado em 28 de fevereiro de 2024 às 20:30
Prédio do Ministério da Fazenda, em Brasília. Reprodução

No último mês, o Ministério da Fazenda anunciou que o governo federal obteve um saldo positivo em suas contas, conforme foi divulgado nesta quarta-feira, dia (28).

O mês de janeiro apresentou um superávit de R$ 79,3 bilhões, sendo o terceiro melhor resultado para o mês desde 1997, ajustado pela inflação. Essa cifra fica atrás apenas dos dados de 2022 e 2023, respectivamente. No ano anterior, o superávit foi de R$ 84,9 bilhões.

Esse superávit foi impulsionado pelo desempenho do Tesouro, que contribuiu com R$ 96,1 bilhões para o resultado positivo. Enquanto isso, o Banco Central e a Previdência registraram déficits de R$ 145 milhões e R$ 16,7 bilhões, respectivamente.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad ao lado do presidente Lula. Foto: Divulgação

O aumento na arrecadação de impostos e contribuições federais foi a principal razão para esse desempenho, atingindo um recorde histórico. Isso se deveu a uma combinação de receitas atípicas, medidas do Ministério da Fazenda e um mercado de trabalho e economia aquecidos.

A receita total cresceu, com destaque para o Imposto de Renda, Cofins e Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL), que contribuíram significativamente para a expansão. Em relação a janeiro de 2023, as despesas totais também aumentaram, com destaque para os pagamentos de benefícios previdenciários.

No entanto, o resultado primário do governo nos últimos 12 meses foi deficitário em R$ 235 bilhões, equivalente a 2,1% do PIB, conforme dados do Ministério da Fazenda. Em 2023, o governo encerrou o primeiro ano do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva com um déficit de R$ 230,5 bilhões, o pior resultado desde 2020 e o segundo pior desde 1997.

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