O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemorou os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (1°). Lula destacou o desempenho econômico do país e enfatizou o compromisso contínuo com o crescimento e a qualidade de vida da população.
“O PIB do Brasil cresceu 2,9% em 2023, segundo o IBGE. Vocês lembram que a previsão de alguns era 0,9%? Crescemos bem mais que o previsto e vamos continuar trabalhando para crescer com qualidade e pela melhora de vida de todos”, escreveu Lula em sua conta no X, antigo Twitter, ironizando as previsões pessimistas no início de seu governo.
Em relação aos setores econômicos, a agropecuária se destacou no último ano, registrando um crescimento notável de 15,1%. Esse desempenho excepcional foi impulsionado pela supersafra e pelos preços favoráveis no mercado internacional, alcançando um recorde desde o início da série histórica em 1996. No primeiro trimestre de 2023, o setor agropecuário cresceu 20,9%, segundo o IBGE.
O PIB do Brasil cresceu 2,9% em 2023, segundo o IBGE. Vocês lembram que a previsão de alguns era 0,9%? Crescemos bem mais que o previsto e vamos continuar trabalhando para crescer com qualidade e pela melhora de vida de todos.
— Lula (@LulaOficial) March 1, 2024
No que diz respeito à demanda interna, o consumo das famílias foi um dos pontos positivos, apresentando um aumento de 3,1%. Esse crescimento foi impulsionado pelas transferências do governo, reajuste do salário mínimo acima da inflação e um mercado de trabalho mais aquecido, refletindo diretamente na melhoria do poder de compra da população.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), também mostrou sua satisfação com o desempenho do PIB em 2023. “Nós esperávamos um PIB superior a 2% e nós quase chegamos a 3% de crescimento”, declarou o ministro nesta sexta-feira (1°).
Sem descanso, Haddad voltou a cobrar investimentos públicos “para fazer a economia rodar”. “Ano passado não foi investimento, foi produção agrícola, consumo das famílias, consumo do governo, exportações. Isso que puxou [o PIB]. Investimento foi a variável que menos acompanhou essa evolução”, alertou.
O ministro atriubuiu o avanço do PIB no ano passado principalmente à produção agrícola, ao consumo das famílias, ao consumo do governo e às exportações. No entanto, destacou que os investimentos foram a variável que menos acompanhou o ambiente de negócios.
“Agora nós queremos criar um ambiente de negócios para que o empresário invista fortemente”, projetou Haddad. “É esse investimento que realmente melhora as condições econômicas, porque você cresce sem risco inflacionário. Ao mesmo tempo em que você está aumentando a demanda, por um lado, está, logo ali na frente, aumentando a oferta”.