Jacques Wagner diz ser contra a reeleição, mas só a partir de 2030

Atualizado em 5 de março de 2024 às 23:18
Jaques Wagner falando e gesticulando, com expressão séria
Jaques Wagner, líder do governo no Senado – Reprodução/Agência Brasil

Nesta terça-feira (5), o senador Jaques Wagner (PT-BA) disse que apoia fim da reeleição e propôs um mandato de cinco anos. O parlamentar defendeu a minirreforma eleitoral, sugerindo mudanças significativas no sistema político. As propostas incluem unificar as eleições, além de discutir, até mesmo, a possibilidade de um mandato de seis anos.

O líder do governo no Senado ressaltou que as mudanças só devem entrar em vigor a partir de 2030, garantindo que o projeto não afete a possível reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva em 2026, conforme especulado pelo Partido dos Trabalhadores:

“Sou amplamente favorável ao final da reeleição e a um mandato único de 5 anos e, eventualmente, até de 6 anos. Acho essa uma tese necessária e oportuna já que, definitivamente, o instituto da reeleição não trouxe coisas positivas para a política brasileira e são vários os exemplos que mostram isso.

Portanto, há duas linhas em debate aqui no Congresso: coincidência total das eleições ou não. Eu, pessoalmente, acho muito ruim o sistema que temos hoje de uma eleição a cada dois anos. Você não sai dessa roda eleitoral contínua e não cria um ambiente de tranquilidade para governar.

A proposta não alcança o presidente Lula e nem os atuais governadores e prefeitos. Também não alcança aqueles que forem eleitos em 2026 pela primeira vez e poderão concorrer à reeleição em 2030. Então, acho uma tentativa importante e necessária para ajudarmos a pacificar o ambiente político”.

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