Ao vivo no Edição das 18h desta segunda-feira (25) na GloboNews, Fernando Gabeira “passou pano” para Jair Bolsonaro (PL). O jornalista defendeu a atitude do ex-presidente, que se escondeu na embaixada da Hungria no Brasil dias após a Operação Tempus Veritatis, em uma ação que teria como objetivo sair do alcance da Polícia Federal caso tivesse sua prisão determinada.
“Bolsonaro passava por um momento difícil”, disse Gabeira. “Haviam sido presos dois colaboradores, o passaporte dele estava preso, era um momento de Carnaval, onde muito possivelmente a pessoa analisa que um gesto de prisão pode não ter a repercussão que teria em um mundo normal, então ele entrou na embaixada da Hungria com medo de ser preso naquele período”.
“Passado o período, viu que a coisa não aconteceu e foi embora. Mas ele entrou para se proteger de um possível pedido de prisão. Pode condenar, pode reclamar, mas é o direito da pessoa e não importa sua orientação política”.
“Bolsonaro passava por um momento difícil. Ele entrou na embaixada para se proteger. É o direito da pessoa e não importa sua orientação política", diz @gabeiracombr sobre caso do ex-presidente se hospedar na embaixada da Hungria, em Brasília.
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— GloboNews (@GloboNews) March 25, 2024
Quatro dias após a Operação Tempus Veritatis, Jair Bolsonaro foi se esconder na embaixada da Hungria no Brasil, de acordo com imagens das câmeras de segurança da embaixada, obtidas pelo The New York Times.
No dia 8 de fevereiro, a Polícia Federal confiscou o passaporte de Bolsonaro e prendeu dois de seus ex-assessores, sob acusações de terem planejado um golpe após a derrota na eleição presidencial de 2022. A ida até a embaixada teria como objetivo sair do alcance da PF caso ele tivesse sua prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo as imagens, o ex-presidente permaneceu na embaixada por pelo menos dois dias seguidos, acompanhado por dois seguranças e sendo recebido pelo embaixador húngaro e membros da equipe.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, não concordou com o entendimento do analista da GloboNews e determinou que o inelegível se explicasse pelo episódio em 48 horas.
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