Um estudo recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou uma preocupante estatística: uma em cada seis crianças entre 11 e 15 anos foi vítima de cyberbullying este ano. Os resultados, divulgados nesta terça-feira (26), analisaram 279 mil crianças e adolescentes em 44 países, ressaltando a necessidade urgente de combater esse fenômeno crescente.
Os dados revelam um aumento significativo em comparação com estudos anteriores, destacando um alerta global sobre a urgência de abordar o assédio e a violência online. O diretor da OMS para a Europa, Hans Kluge, enfatizou a importância de enfrentar esse desafio onde quer que ocorra.
O estudo identificou que o cyberbullying afeta meninos e meninas de forma semelhante, com taxas de 15% e 16%, respectivamente. Os países com as taxas mais altas incluem Bulgária, Lituânia, Polônia e Moldávia, enquanto Espanha registrou níveis mais baixos.
“As formas virtuais de violência entre colegas se tornaram particularmente proeminentes a partir desse período, quando o mundo dos jovens se tornou cada vez mais virtual durante os períodos de confinamento”. enfatizou o diretor da OMS.
A análise revela ainda que o cyberbullying atinge seu pico aos 11 anos entre os meninos e aos 13 entre as meninas na maioria dos territórios. Surpreendentemente, não há diferenças significativas com base na categoria socioprofissional dos pais.
A pandemia exacerbou esse problema, com o mundo virtual se tornando uma arena para a violência entre os jovens durante os períodos de confinamento. O relatório destaca a necessidade de regulamentação das redes sociais para limitar a exposição ao cyberbullying.
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