O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) declarou que o julgamento no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, que o manteve no mandato, foi “técnico e impecável”, destacando que “há juiz em Curitiba” e que o tribunal “preservou a soberania popular”, respeitando os votos dos paranaenses.
Em pronunciamento à imprensa após o julgamento, o ex-juiz afirmou que sempre teve a consciência tranquila em relação à sua campanha eleitoral e que todas as despesas foram registradas conforme as regras. Ele destacou que as ações rejeitadas estavam repletas de mentiras e teses jurídicas sem respaldo.
“Sempre tive minha consciência tranquila em relação ao que foi feito em minha campanha eleitoral. Seguimos estritamente as regras, as despesas foram todas registradas. As ações rejeitadas estavam repletas de mentiras e de teses jurídicas sem o menor respaldo”, disse.
Após o resultado, Moro saiu de mãos dadas com a esposa, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP), e agradeceu o apoio da família. Senadores de diferentes posicionamentos políticos cumprimentaram Moro.
Na saída, Moro também foi cumprimentado pelo senador Flávio Arns (PSB), que integra a base do governo, e por senadores bolsonaristas, que ressaltaram a situação de Jorge Seif (PL-SC), também investigado.
Acusações
Moro foi absolvido da acusação de abuso de poder econômico na campanha de 2022 por 5 votos a 2. O tribunal rejeitou a acusação de uso indevido dos meios de comunicação social e não reconheceu indícios de caixa dois e triangulação de recursos. A decisão ainda cabe recurso ao TSE.
As representações do PT e PL apontam que Moro teria feito gastos excessivos na campanha e se beneficiado da pré-campanha à Presidência da República quando estava no partido Podemos. A definição de quais despesas seriam de pré-campanha foi uma das controvérsias ao longo do processo.
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