Marqueteiro abandona campanha de Tabata Amaral em SP por falta de pagamento

Atualizado em 12 de abril de 2024 às 17:39
Pablo Nobel desistiu de seguir na campanha de Tabata Amaral. Foto: reprodução

Na última quinta-feira (11), o marqueteiro Pablo Nobel anunciou sua saída da pré-campanha da deputada federal Tabata Amaral (PSB) à prefeitura de São Paulo. A decisão, segundo apuração do jornal O Globo, foi motivada pela falta de pagamento do profissional e por divergências em relação à direção estratégica da campanha.

Experiente em processos eleitorais, o marqueteiro possui em seu currículo a bem-sucedida campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o governo de São Paulo em 2022 e, no ano seguinte, contribuiu para o segundo turno da eleição argentina, trabalhando com Javier Milei.

A PLTK, agência de Nobel, assim como outros prestadores de serviços envolvidos na campanha, ficaram meses sem receber remuneração. Nos últimos dias, o marqueteiro alertou que, caso não houvesse uma resolução financeira, ele deixaria o projeto.

Em entrevista ao Globo, Nobel negou que a razão para sua saída seja puramente financeira, enfatizando que o contrato de seis meses para coordenar a preparação da campanha de Tabata chegou ao seu término. “Foi decidido, em mútuo acordo, não continuar renovar o contrato”, afirmou.

Tabata Amaral, pré-candidata à prefeitura de São Paulo. Foto: reprodução

Além das questões econômicas, os desentendimentos estratégicos entre Tabata e Nobel também contribuíram para o término da colaboração. De acordo com aliados da deputada, houve uma falta de sintonia entre eles.

Enquanto o marqueteiro defendia um distanciamento maior e uma postura mais crítica em relação ao governo do presidente Lula (PT), Tabata, que é aliada do governo e apoiou o petista, resistia a essa abordagem.

Com a saída de Nobel, a deputada agora está em busca de um novo marqueteiro para liderar sua campanha à prefeitura de São Paulo. Um dos nomes cogitados é o de Renato Pereira, que trabalhou em eleições dos ex-governadores Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão e do ex-prefeito do Rio Eduardo Paes, entre 2010 e 2016.

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