Corregedor do CNJ vota pela abertura de investigação contra Gabriela Hardt

Atualizado em 16 de abril de 2024 às 18:37
Juíza Gabriela Hardt. Foto: Eduardo Matysiak/Futura Press/Folhapress

O corregedor-nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, votou nesta terça-feira (16) para abrir um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) contra a juíza Gabriela Hardt.

A magistrada foi afastada das funções na segunda-feira (15) por supostos atos de burla à ordem processual, violação do código da magistratura e prevaricação.

Na sessão desta terça-feira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Salomão chegou a propor a abertura de um PAD contra o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR), que era alvo da mesma reclamação disciplinar de Hardt. Entretanto, o corregedor decidiu desmembrar o caso do parlamentar, que será analisado em outra oportunidade.

“Em relação ao senador Moro, foi o único que não teve cautelares, então para fluência melhor dos trabalhos, eu desmembro o feito e retiro o encaminhamento do voto em relação a ele (Moro)”, declarou Salomão.

Corregedor-nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão. Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

Estão em análise conjunta mais dois processos vinculados à Operação Lava Jato. Um deles envolve uma reclamação disciplinar contra o juiz Danilo Pereira Júnior e os desembargadores Thompson Flores e Loraci Flores de Lima. Salomão também votou pela abertura de um PAD contra os três.

A outra ação consiste em uma correição extraordinária, uma investigação administrativa conduzida na 13ª Vara Federal de Curitiba e na 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que embasou as duas reclamações.

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