Gastos militares batem recorde e passam de US$ 2,4 trilhões no mundo

Atualizado em 21 de abril de 2024 às 20:58
Soldados ucranianos supervisionam armamento estadunidense em Kiev. Foto: Divulgação

Um relatório do Instituto Internacional de Estocolmo para Pesquisas da Paz (SIPRI) revelou que os gastos militares globais atingiram um novo recorde em 2023, com um aumento de 6,8% em comparação com 2009. Os EUA, China, Rússia e Índia lideram o ranking dos maiores orçamentos militares, informa Jamil Chade no uol.

Os gastos com armas alcançaram US$ 2,4 trilhões em 2023, representando uma elevação sem precedentes desde 2009. Esse valor supera o necessário para cobrir todos os gastos com programas de ajuda humanitária da ONU, atendendo a mais de 250 milhões de pessoas.

Os Estados estão priorizando a força militar em resposta à deterioração global da paz e da segurança, resultando em aumentos significativos nos gastos militares em todas as regiões geográficas. Na Europa, Ásia, Oceania e Oriente Médio, os aumentos foram particularmente expressivos.

Despesas militares aumentaram 0,7% em relação a 2020. Foto: EPA / Ansa

Os EUA, China, Rússia e Índia lideram os gastos militares, com a Rússia registrando um aumento de 24% em seus gastos desde 2014, alcançando US$ 109 bilhões em 2023. Além disso, os países europeus da OTAN aumentaram seus gastos, com destaque para a Polônia, que aumentou em 75% seus gastos com armas.

A região do Oriente Médio viu um aumento de 9,0% nos gastos militares em 2023, impulsionado pela guerra em Gaza e tensões na região. Israel e Irã estão entre os principais gastadores da região. Na Ásia e Oceania, a China continua a aumentar seus gastos militares, com um aumento anual consecutivo de 6,0%. Isso tem levado países vizinhos como Japão e Taiwan a aumentarem suas próprias despesas militares.

No Brasil, os gastos militares aumentaram 3,1% em 2023, e o país está buscando aumentar ainda mais sua carga militar para atender às diretrizes da OTAN. Na América Latina, os gastos militares aumentaram devido à escalada da violência das gangues, levando ao uso crescente das forças armadas para combater o crime organizado.

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