As fortes chuvas que assolam o Rio Grande do Sul deixaram um rastro de destruição, com 56 mortes registradas até o momento, de acordo com informações divulgadas pelo governo estadual em transmissão ao vivo pela internet neste sábado (4). Além disso, 67 pessoas estão desaparecidas e 74 ficaram feridas, segundo dados da Defesa Civil.
A situação é alarmante, com 281 municípios atingidos pela enchente histórica. O número de desabrigados chegou a 8.296, enquanto 24.666 pessoas estão desalojadas. No total, 377.497 indivíduos foram afetados pela tragédia.
Os estragos também afetaram a infraestrutura básica do estado. Cerca de 350 mil imóveis estão sem energia elétrica, e 441.120 clientes da empresa Corsan estão sem abastecimento de água. O problema se agravou durante a noite de sexta para sábado, com o número de domicílios sem água quase dobrando.
As estradas gaúchas também estão em situação crítica, com 128 trechos em 68 rodovias estaduais afetadas, entre bloqueios totais e parciais, incluindo estradas e pontes. A capital Porto Alegre enfrenta a pior cheia do rio Guaíba desde 1941, com o nível passando dos 4,8 metros.
Avenida Farrapos neste momento. Nível do Guaiba deve ultrapassar os 5m. É a maior cheia da história de Porto Alegre. pic.twitter.com/ieQ31VuXyl
— Luiza Schirmer (@LuizaSchirmer) May 4, 2024
As consequências dessa enchente são visíveis por toda a cidade. A base da Guarda Municipal na orla do Guaíba precisou ser fechada, e um abrigo instalado na Casa dos Correios foi desativado devido à invasão das águas, com os moradores sendo transferidos para uma escola municipal.
Nas ruas da capital, o cenário é de caos. Principais vias de acesso à região central foram interditadas devido ao vazamento de água por bueiros e bocas de lobo. A avenida Mauá e a Júlio de Castilhos foram as mais afetadas, com pontos de ônibus alagados e trabalhadores sem conseguir voltar para casa.
A situação se agravou ao anoitecer da sexta-feira, com cortes de energia deixando moradores às escuras. A Defesa Civil emitiu alertas de evacuação para áreas próximas às ruas Siqueira Campos, Sete de Setembro, Andradas e avenida Júlio de Castilhos, orientando moradores e trabalhadores a buscarem abrigo em locais seguros.
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