O governo federal desmentiu informação falsa, que vem sendo compartilhada em redes sociais, de que teria patrocinado o show da cantora Madonna no Rio de Janeiro. “Isso não procede, tendo em vista que a artista tem como patrocinador o Banco Itaú, a empresa Heineken, além de apoio da Prefeitura e do Governo do Rio de Janeiro”, afirma a secretaria de Comunicação do governo por meio de nota.

“Esta fabricação de notícia falsa não é apenas irresponsável, mas perigosa, principalmente quando desvia a atenção de questões críticas, como a tragédia em curso no Rio Grande do Sul.”

Paulo Pimenta,  ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, publicou  um vídeo neste domingo (5) criticando a mentira.

“Infelizmente preciso fazer esse vídeo para vocês. Estou perplexo com a quantidade de mentiras, com a quantidade de mentiras, fake news e desinformação e com os vídeos que estão circulando tentando criar narrativa mentirosa de uma ligação do show da Madonna com a tragédia no Rio Grande do Sul”, disse ele.

“Eu não consigo entender como num momento como esses que estamos trabalhando para salvar vidas tem gente que se dedica para produzir mentiras”.

Neste domingo, o presidente Lula voltou ao estado – ele havia visitado o Rio Grande do Sul na quinta-feira – com 13 ministros, além dos presidentes da Câmera, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.  Os esforços do governo federal para lidar com as consequências da cheia envolvem 17 ministérios, Forças Armadas e Polícia Rodoviária Federal, além de outros órgãos.

Está sendo concluída a instalação de um hospital de campanha na cidade de lajeado e foram liberados R$ 580 milhões em emendas, para os  municípios do RS

A defesa civil do estado informou neste domingo que subiu para 75 o número de mortos por causa das fortes chuvas. São 103 desaparecidos e 155 pessoas feridas, informou o órgão, que investiga se outras seis mortes  estariam ligadas aos eventos climáticos.

Dos 497 municípios gaúchos, 332 foram atingidos pelos temporais, afetando diretamente 707 mil pessoas. Cerca de 15 mil estão em abrigos, com mais de 80 mil, desalojadas.

Originalmente publicado em Brasil de Fato

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