“Alma amava o Brasil”, diz amiga de israelense encontrada morta no Rio

Atualizado em 7 de maio de 2024 às 23:52
Alma Bohadana posando para foto de short jeans e cropped, sorrindo, na frente de multidão e igreja
Alma Bohadana estava sozinha em sua viagem pelo Brasil – Reprodução/TV Globo

A jovem israelense Alma Bohadana, que foi encontrada morta na noite de segunda-feira (6) na Rua Almirante Alexandrino, em Santa Teresa, área central do Rio de Janeiro, estava viajando sozinha pelo Brasil, de acordo com relatos do funcionário de um hostel onde ela se hospedou.

Pelos relatos, a turista estava há cerca de dez dias na cidade maravilhosa, retornando de uma trilha com outro estrangeiro quando se depararam com homens em um carro. A suspeita de um possível assalto fez com que Alma, assustada, pulasse de uma altura de aproximadamente 15 metros em uma área de mata próxima à subida do Corcovado.

Antes de sua estada no Rio, ela havia passado um tempo na Bahia, onde conquistou amizades e demonstrou vontade de mergulhar na cultura local. “Era um amor de pessoa, só vivia sorrindo, cantando e falava muito. Ela chegou a fazer um desenho em uma parede do nosso hostel”, elogiou o funcionário do local onde ela ficou na Bahia.

“Uma alma linda, uma artista, sempre sorrindo, radiante, falante, muito inteligente. Ela tinha aprendido a sambar e compartilhava muito da sua cultura israelense comigo. Todo mundo no hostel a adorava e era impossível ser diferente. Ela vai ficar pra sempre aqui, conosco, na mandala que pintou com tanto amor em cada detalhe”, conta uma mulher, que ainda mantinha contato com a jovem.

Mandala pintada por Alma
Mandala pintada por Alma – Arquivo Pessoal

Ela ainda completou: “Estamos arrasados e em choque, mas vamos tentar continuar sorrindo, gratos por ela ter trazido e eternizado sua luz por aqui. Alma amava o Brasil”.

O trágico incidente deixou a comunidade local em choque, com moradores e autoridades se mobilizando para entender os detalhes da queda. A Polícia Militar, em cooperação com o Consulado de Israel, está investigando o caso, explorando diversas possibilidades para esclarecer os eventos que levaram à morte de Alma Bohadana.

“Eu não vi como ela caiu, quando eu cheguei ela já estava no chão desmaiada. Eu tentei salvar a vida dela, mas não consegui”, conta o pintor Márcio da Silva, ao g1.

Inicialmente, a investigação estava sob responsabilidade da Delegacia de Apoio ao Turista, onde o estrangeiro que estava com Alma prestou seu depoimento inicial. No entanto, agora, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu o caso, ampliando os esforços para esclarecer as circunstâncias que levaram à tragédia.

A comunidade internacional lamenta a perda de Alma Bohadana, cujo amor pelo Brasil permanecerá vivo nos corações daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-la.

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