A tragédia que assola o Rio Grande do Sul se destaca como o mais devastador desastre causado por chuvas no Brasil nos últimos 10 anos, em termos de amplitude e impacto humano. Com quase dois milhões de indivíduos afetados, o estado registra um cenário alarmante: mais de 100 mortes e centenas de feridos.
Falta de estratégias diante das mudanças climáticas
O cenário foi desencadeado pelas chuvas e reitera uma realidade que tem sido recorrente nas últimas décadas: a falta de estratégias preventivas e de planejamento diante de eventos climáticos extremos.
O professor Saulo Vital, especialista em geociências, aponta que a vulnerabilidade das populações é agravada pela exposição ao risco e pela deficiência na infraestrutura, clamando por investimentos públicos em medidas de prevenção e resiliência diante de desastres.
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Estas cenas são visíveis ao trafegar pelas principais ruas da cidade, profundamente agredida pela maior tragédia climática que se… pic.twitter.com/DmmNCEI3x3— Maria P (@damadanoite14) May 5, 2024
“O potencial do desastre é resultado da vulnerabilidade das populações, que é o resultado da exposição ao risco, dada pela infraestrutura e outros indicadores socioeconômicos e ambientais, e a capacidade de resiliência — de planejamento, enfrentamento e, numa situação mais extrema, de reconstrução frente a um eventual desastre”, explica o especialista.
“Então, isso demonstra que precisa haver um investimento público em infraestrutura, prevenção e ações de resposta”.
Outros casos
Outros estados brasileiros já enfrentaram dificuldades relacionados a questões ambientais, como no RS. Em Petrópolis, Rio de Janeiro, as chuvas torrenciais de fevereiro de 2022 desencadearam inundações e deslizamentos de terra, tirando a vida de 241 pessoas e afetando cerca de 775 desabrigados.
Já em Belo Horizonte, janeiro de 2020 marcou-se como o mês mais chuvoso da história, resultando em 74 mortes e afetando mais de 53 mil habitantes, evidenciando a magnitude e a frequência desses desastres no país.
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