É estranho ver grandes empresas pedindo dinheiro para as vítimas da tragédia. Por Moisés Mendes

Atualizado em 13 de maio de 2024 às 10:24
Enchentes no RS. (Foto: Reprodução)

Grandes empresários, que se apresentam como heróis e são aplaudidos pela extrema direita, são na verdade alguns dos grandes estelionatários do sentimento de solidariedade em meio à tragédia.

Alguns milionários que induzem clientes a doarem o ‘troco’, que seria depois repassado aos gaúchos, não deveriam assumir essa tarefa, que é do setor público e de ONGs com reputação em ativismo social.

Exploradores da miséria e da dor não podem se transformar em bancos e monetizar o marketing de heróis. Vamos parar com isso.

Que história é essa de uma grande empresa virar arrecadadora de dinheiro? Que loucura é essa por troco e PIX. O Ministério Público não pode fazer nada, porque nada afronta o poder econômico.

Grupo de resgate ajuda mulher em cadeira de rodas a subir no barco. (Foto: Nelson Almeida/AFP)

Quantas mães pobres, pensando na situação de outras mães desabrigadas, doaram trocos a empresas que passaram a fazer o que não é tarefa de quem tem negócios e busca lucros.

Os falsos heróis produzidos pelo bolsonarismo estão tirando dinheiro do povo. E ninguém consegue contê-los.

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PEREIO
Pereio era apelido. O nome dele era Paulo César de Campos Velho. Morreu hoje um cara com a verdadeira alma inquieta, atrevida e transgressora de Alegrete. Uma alma degradada pelo avanço do fascismo. Viva Pereio.

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Originalmente publicado no Blog de Moisés Mendes

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