Enchentes no RS: Lula cobra coordenação de falas e ações de seus ministros

Atualizado em 13 de maio de 2024 às 23:54
Lula em pé, falando em microfone, cercado de ministros
Lula em reunião ministerial – Divulgação/PR

Durante uma reunião de emergência nesta segunda-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) instou seus ministros a manterem uma comunicação coesa e ações alinhadas para lidar com a crise climática que assola o Rio Grande do Sul.

O encontro ministerial, realizado no Palácio do Planalto, foi convocado em resposta às fortes chuvas que provocaram inundações em grande parte do estado, resultando em 147 mortes e afetando 447 municípios gaúchos.

Durante a reunião, o petista enfatizou a importância de retratar com precisão a realidade nas declarações públicas, evitando especulações e garantindo uma abordagem coesa do governo. Ele ressaltou que cada ideia deve ser debatida internamente antes de ser divulgada, a fim de transformá-la em política pública efetiva. O áudio da fala inicial do presidente foi divulgado pela Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência).

O presidente expressou seu compromisso em restaurar o Rio Grande do Sul à sua condição pré-desastre e criticou os “negacionistas” do aquecimento global, destacando os desafios enfrentados pela humanidade diante das mudanças climáticas.

Diante da magnitude da calamidade, Lula anunciou sua visita ao estado na quarta-feira (14) para avaliar os danos e anunciar medidas de apoio às comunidades afetadas. Entre as iniciativas consideradas está o pagamento de vouchers diretamente às famílias atingidas.

Além disso, o governo propôs a suspensão da dívida do Rio Grande do Sul com a União por três anos, buscando proporcionar um alívio financeiro de R$ 11 bilhões para auxiliar na reconstrução do estado. O presidente também cancelou uma viagem oficial ao Chile, demonstrando sua prioridade em lidar com a crise em solo nacional.

Apesar das tensões políticas entre Lula e o governador Eduardo Leite (PSDB), ambos concordaram em unir esforços para enfrentar a tragédia e evitar críticas por suposta inação ou oportunismo político.

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