Quem é a advogada que segue desaparecida após pagamento de R$ 4,6 milhões por resgate

Atualizado em 20 de maio de 2024 às 17:07
Anic de Almeida Peixoto Hardy foi sequestrada e segue desaparecida mesmo após o pagamento milionário do resgate. Foto: Reprodução

Sequestrada em fevereiro deste ano e desaparecida mesmo após o pagamento de um resgate de R$ 4,6 milhões, Anic de Almeida Peixoto Herdy (55) é advogada e estudante de Psicologia. Ela foi vista pela última vez em um shopping de Petrópolis (RJ) e a Polícia Civil investiga o caso, que já dura mais de 80 dias.

A advogada é casada com Benjamin Cordeiro Herdy, morador do Rio de Janeiro e herdeiro de uma fortuna, há 20 anos. Ela conheceu o marido no período em que trabalhava como secretária da Unigranrio (Universidade do Grande Rio), que pertencia à família dele.

Anic é mãe de um menino, fruto de um relacionamento anterior, e de uma menina, filha de Benjamin. Ela é descrita pela família como uma pessoa que gosta de viajar, comprar roupas e pescar, além de ter uma paixão por animais.

Benjamin é um dos sete filhos do falecido empresário José de Souza Herdy, responsável pelo complexo educacional em Duque de Caxias (RJ) que deu origem à universidade particular Unigranrio, vendida para outro grupo de educação em 2021.

Estacionamento de shopping de Petrópolis (RJ) onde Anic foi vista pela última vez. Foto: Reprodução

Foi o marido quem recebeu a mensagem dos sequestradores em 29 de fevereiro. Ele ainda recebeu diversas ameaças dos sequestradores de um número de celular que era usado pela advogada. Os criminosos sabiam da condição financeira da família e por isso pediram o valor milionário.

Benjamin ainda recebeu uma mensagem do número da esposa dizendo que o sequestro era falso e seria uma estratégia para fugir com um amante. Os filhos da advogada também receberam mensagens parecidas, sugerindo que ela teria conhecido uma pessoa com quem pretendia passar o resto da vida e que estaria indo embora do Brasil.

Até o momento, quatro pessoas foram presas, incluindo Lourival Correa Neto Fatiga, amigo da família e apontado como mentor do crime pelo Ministério Público. Conhecido como “Gordo” pelo casal, ele fingiu ser policial federal e conquistou a confiança de pessoas próximas da vítima.

Lourival acompanhou o marido da advogada na negociação com os sequestradores e disse, em depoimento à polícia, que foi orientado pelos criminosos a levar o dinheiro do resgate até uma favela na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde teria deixado a quantia do resgate em uma lixeira.

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