Vídeos de rachas ilegais de rua, atingindo velocidades de até 189 km/h, estão ganhando popularidade nas redes sociais, mesmo com a proibição do Código de Trânsito Brasileiro. Influenciadores registram essas corridas perigosas e as compartilham online, muitas vezes ignorando as consequências legais.
Canais como Auto Super e Benga TV acumulam milhões de visualizações ao exibir manobras em alta velocidade em rodovias brasileiras. Alguns vídeos mostram até mesmo a interação com postos policiais, sem que isso impeça a publicação do conteúdo.
— VIDRAÇA TAMBÉM É GENTE, GENTE… (@VidrsGente) May 26, 2024
Apesar das multas severas e da suspensão do direito de dirigir, além dos riscos à segurança pública, os praticantes de rachas continuam a desafiar a lei e compartilhar suas façanhas online.
Além disso, o caso de Rodrigo Barra, conhecido como “Alemão da Caravan”, chocou o público quando ele bateu em um carro de família a mais de 170 km/h durante um racha, gravando tudo e cobrando por acesso às imagens.
Outra tragédia recente atribuída a rachas foi o acidente em Barueri, onde uma passageira de mototáxi perdeu a perna após ser atropelada por um veículo em alta velocidade. A polícia suspeita que se tratava de um racha.
Segundo o fundador do projeto SOS Estradas, Rodolfo Rizzotto, a impunidade e a celebração desses comportamentos nas redes sociais dificultam a prevenção e a fiscalização desses crimes.
Apesar dos esforços do Detran e de outras autoridades para coibir os rachas, a prática persiste e até mesmo cresce, incentivada pelo potencial de lucro e fama que a internet oferece aos seus praticantes.
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