A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul está investigando 1.256 casos e dez mortes suspeitas por leptospirose. Conforme o boletim mais recente, divulgado na sexta-feira (24), foram confirmados 76 casos e quatro mortes. As vítimas são de Cachoeirinha, Porto Alegre, Travesseiro e Venâncio Aires.
A capital Porto Alegre lidera o número de notificações, com 578 casos suspeitos. No total, 21 municípios estão em alerta com possíveis casos da doença, que é transmitida por uma bactéria presente na urina de animais infectados, principalmente ratos.
A exposição à leptospirose aumentou devido às recentes enchentes no estado. O contágio ocorre através de lesões ou mucosas, mas também pode acontecer por contato prolongado com água contaminada, mesmo em pele íntegra.
Os sintomas da leptospirose podem surgir entre um e 30 dias após o contato com a bactéria. Os principais sinais incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, calafrios e dores musculares, especialmente nas panturrilhas.
O tratamento é realizado com antibióticos e é mais eficaz quando iniciado na primeira semana dos sintomas. A Secretaria da Saúde do RS reforça que o tratamento pode começar a qualquer momento.
Para facilitar o diagnóstico, o Laboratório Central (Lacen-RS) está recebendo amostras de pacientes suspeitos de leptospirose diariamente, das 7h às 19h. Exames específicos estão disponíveis para aqueles expostos às águas das enchentes.
A população deve estar atenta aos sintomas e buscar assistência médica imediata em caso de suspeita. Manter-se afastado de áreas alagadas e tomar cuidados de higiene são medidas preventivas essenciais.
A situação é acompanhada de perto pelas autoridades de saúde, que seguem monitorando os casos e realizando ações de prevenção e controle da doença.
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