Ex-empregada de Paula Lavigne relembra crises de ansiedades após humilhações

Atualizado em 2 de junho de 2024 às 13:52
Paula Lavigne falou com ex-governanta Edna no programa ‘Angélica: 50 e tanto’. Imagem: Reprodução/GNT

A ex-governanta Edna Santos, que trabalhou por 22 anos ao lado da empresária Paula Lavigne e do músico Caetano Veloso, revelou ter enfrentado uma série de humilhações durante seu período de trabalho, culminando em uma crise de ansiedade que a levou a buscar atendimento médico. Segundo Edna, as constantes críticas e insultos de Paula a deixavam em um estado emocional extremamente vulnerável.

As acusações de Paula contra Edna, que incluíam furto de dinheiro, foram negadas veementemente pela ex-governanta. Edna descreveu um ambiente de trabalho hostil, no qual era frequentemente alvo de comentários depreciativos sobre seu corpo e seu desempenho profissional. Ela relata ter sido chamada de “incompetente” e “gorda” na frente de outras pessoas, o que a deixava profundamente magoada.

“Ela é uma pessoa muito temperamental, então ela oscilava muito. Eu escutava das pessoas que sem mim a casa não funcionava, mas no dia a dia com ela era bem difícil, então eu me questionava. Eu falava com ela que não precisava ser tão áspera e tão dura para que eu a reconhecesse como patroa. Mas ela me humilhava”, contou ela, em entrevista ao Splash.

O episódio que desencadeou a crise de ansiedade de Edna foi o suposto desaparecimento de dólares do closet de Paula. Embora não tenha sido diretamente acusada por Paula, Edna foi submetida a um intenso interrogatório e teve sua integridade questionada. O clima de desconfiança e pressão agravou ainda mais sua condição emocional já fragilizada.

Caetano Veloso e Paula Lavigne. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Após a crise de ansiedade, Edna decidiu pedir indenização trabalhista e encerrar sua relação de trabalho com Paula e Caetano. Ela relata ter sido expulsa da residência onde morava, propriedade de Paula, e teme pela sua segurança e reputação. Apesar das dificuldades enfrentadas, Edna mantém sua integridade e deseja ser tratada com dignidade em seus próximos passos.

“Eu não tenho medo de investigação policial, porque eu sou uma pessoa honesta. Mas eu não tenho medo da investigação policial que seja justa, que não plantem nada contra mim. Eu abaixei a cabeça para ela por 22 anos, mas essa não é uma humilhação como a das coisas que ela falava para mim, para me deixar mal. Agora ela mexeu com minha honra. E eu sempre fui honesta”, finalizou.

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