O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve ser, nos próximos dias, indiciado pela Polícia Federal (PF) no caso das joias recebidas da ditadura saudita e no das fraudes nos cartões de vacinação, conforme informações do colunista Lauro Jardim, do Globo.
A PF deve concluir e enviar à Procuradoria-Geral da República (PGR) até sexta-feira os inquéritos que investigam o ex-chefe do Executivo nos dois casos.
As últimas diligências da investigação ocorreram entre 25 de abril e 11 de maio, quando uma equipe da PF viajou aos Estados Unidos para realizar entrevistas e visitar lojas onde as joias foram comercializadas de forma ilegal.
O conjunto de joias foi recebido por Bolsonaro durante uma visita oficial à Arábia Saudita em 2019 e incluía anel, caneta, abotoaduras e um rosário islâmico (masbaha), todos cravejados com diamantes. O kit também incluía um relógio Rolex, vendido separadamente em uma loja da Pensilvânia.
O valor total do conjunto foi estimado em pelo menos R$ 500 mil. Além disso, o Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu que os presentes pertencem ao acervo da Presidência e não ao ex-capitão.
Cartões de vacinação
No caso dos cartões de vacinação, a PF concluiu o inquérito em março. Indiciou 16 pessoas, incluindo Bolsonaro e o tenente-coronel Mauro Cid. No entanto, o PGR Paulo Gonet pediu o aprofundamento de algumas investigações, que serão concluídas em breve.
Tentativa de golpe
Ainda segundo o colunista, o próximo mês também será conturbado para Bolsonaro. Em julho, a PF prevê a conclusão das investigações sobre a tentativa de golpe de estado, que culminou nos ataques terroristas promovidos por bolsonaristas em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.
Vale destacar que esse caso é considerado o que tem maior potencial para levar Bolsonaro à prisão.
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