A Justiça dos Estados Unidos determinou que Steve Bannon, aliado do ex-presidente Donald Trump, se apresente às autoridades e seja preso até o próximo dia 1º de julho. Ele foi estrategista do mandatário republicano durante seu mandato e cumprirá pena por obstruir os trabalhos do Congresso americano.
Bannon foi condenado a quatro meses de prisão por se recusar a colaborar com o comitê legislativo do Congresso que apurava os ataques de 6 de janeiro de 2021, a invasão ao Capitólio. Na ocasião, milhares de apoiadores de Trump invadiram o edifício para evitar o reconhecimento da vitória de Joe Biden nas eleições.
Convocado por congressistas, o ex-assessor de Trump se recusou a fornecer documentos e a testemunhar perante a comissão. Ele foi condenado em 2022 e recebeu autorização judicial para aguardar em liberdade até o julgamento de seu recurso contra a sentença.
O juiz Carl Nichols estabeleceu a data para a prisão após uma core federal rejeitar um recurso apresentado pela equipe de Bannon para anular a condenação. O magistrado alegou que não existe mais justificativa para manter o estrategista em liberdade após a rejeição ao seu pedido.
Ele será o segundo ex-funcionário de alto escalão da Casa Branca durante o governo Trump a ser preso. Peter Navarro, também ex-assessor de Trump, foi condenado a quatro anos de prisão por se recusar a colaborar com os congressistas e está cumprindo a pena atualmente.
Esse não é o processo mais grave contra Bannon, que já foi preso em agosto de 2020 sob acusação de fraude, lavagem de dinheiro e conspiração por conta de irregularidades na arrecadação de recursos para construir um muro que separa os Estados Unidos do México.
Na ocasião, ele foi liberado após pagar US$ 5 milhões de fiança. Posteriormente, no início de 2021, recebeu perdão presidencial de Trump, que concedeu indulto a outros 142 aliados horas antes de passar o cargo a Joe Biden.
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