Investigações sinalizam os futuros problemas de Michelle Bolsonaro com a PF

Atualizado em 7 de junho de 2024 às 6:41
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro – Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) está prestes a concluir o inquérito das joias, que será apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) até o final de junho, e deve recomendar o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, a investigação aponta para um problema que em breve atingirá a ex-primeira-dama.

Segundo informações da colunista Bela Megale, do Globo, já há evidências suficientes para indiciar Bolsonaro, que estaria ciente e teria autorizado a venda de parte das joias no exterior. Conforme adiantado pela colunista, o inquérito comprova o envolvimento direto do ex-presidente no esquema.

Apesar disso, Michelle Bolsonaro não deve ser responsabilizada nesse caso. Agentes da PF envolvidos nas investigações admitem que não há provas suficientes para indiciá-la.

Uma servidora do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência declarou à PF que Michelle recebeu pessoalmente um dos kits de joias enviados pelo governo da Arábia Saudita. Porém, os investigadores não conseguiram provar que ela sabia ou autorizou a operação ilegal.

Dois kits de joias e relógios foram trazidos ao Brasil no final de 2021 pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e seus auxiliares. Um dos kits foi retido pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos (SP), enquanto o outro passou despercebido e foi mantido em um cofre do Ministério de Minas e Energia até novembro de 2022.

Relógio Chopard, caneta, abotoaduras e masbaha presenteados ao governo brasileiro e desviados durante a gestão do ex-presidente Bolsonaro – Foto: Reprodução

Essas joias foram entregues em mãos a Michelle, incluindo um relógio Chopard, uma caneta, abotoaduras e um masbaha. Um terceiro kit foi entregue a Bolsonaro em 2019, guardado em um galpão de Nelson Piquet e levado pelo ex-presidente aos Estados Unidos antes da posse de Lula.

Michelle não será indiciada neste inquérito das joias, mas ainda enfrenta outra investigação sobre o uso irregular do cartão corporativo da Presidência da República. Vale ressaltar que há extratos e documentos que podem complicar sua situação neste caso. No entanto, essa investigação não deve ser concluída em breve. A corporação ainda precisa finalizar o caso da trama golpista, que deve ser concluído em julho e também deve trazer complicações para o ex-capitão.

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