Em participação no programa GloboNews Mais na tarde desta quinta-feira (13), o deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP) usou um argumento religioso para justificar o projeto de lei que visa criminalizar a realização do aborto após a 22ª semana, mesmo nas situações que a legislação atualmente permite.
A jornalista Julia Duailibi, comandante do debate, que também contou com a presença da repórter Ana Flor e de Sâmia Bonfim (PSOL-SP), perguntou ao parlamentar paulista sobre o fundamento de sua afirmação de que a população brasileira apoiaria tal projeto.
Em seu questionamento, ela usou dados de três pesquisas realizadas por organizações diferentes que demonstravam que a maioria das pessoas acredita que a atual legislação não deveria sofrer alteração e que as vítimas de estupro deveriam ter a opção de abortar sem serem punidas.
Em sua resposta, o deputado, que é ligado à Igreja Assembleia de Deus, usou um argumento religioso para fundamentar sua posição. “Olha, em primeiro lugar, eu vou dizer o seguinte: a minha pesquisa é mais precisa que a sua, com toda certeza, absolutamente”, disse.
“Não é minha, deputado. São três institutos: Datafolha, Genial Quaest e Instituto Patrícia Galvão”, rebateu Julia Duailibi.
“As suas pesquisa são encomendadas por essas pessoas que eu não sei agora quem são, mas a minha [pesquisa] é mais precisa, porque eu estou com Deus na vida, dizendo para você que só quem tem o direito de tirar e dar a vida é Deus. Essa é a minha pesquisa”, concluiu o animal Cezinha de Madureira.
Veja o momento do debate:
O cara citou a bíblia em rede nacional pra ser contra o aborto
Não dá. pic.twitter.com/iSRX3Ge93F— LÚCIFER (@Belzebu___666) June 13, 2024
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