Janja condena PL do aborto e cobra agilidade no SUS: “Ataca a dignidade das mulheres”

Atualizado em 14 de junho de 2024 às 9:13
A primeira-dama Janja da Silva – Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (14), a primeira-dama, Janja da Silva, manifestou sua oposição ao projeto de lei em debate na Câmara que propõe a pena de homicídio para casos de aborto em fetos com mais de 22 semanas. Em seu perfil no X, antigo Twitter, a esposa do atual chefe de estado brasileiro declarou que a medida “ataca a dignidade de mulheres e meninas”:

‘O PL 1904/24 quer mudar o Código Penal brasileiro para equiparar o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio, quando a gestação for fruto de estupro ou representar risco de vida para a mãe, casos em que o aborto é permitido pela lei brasileira.

Isso quer dizer que uma mulher estuprada pode ser condenada a uma pena superior à de seu estuprador: a pena máxima para estupro é de até 10 anos, enquanto a de homicídio simples é de até 20 anos.

É preocupante para nós, como sociedade, a tramitação desse projeto sem a devida discussão nas comissões temáticas da Câmara.

Os propositores do PL parecem desconhecer as batalhas que mulheres, meninas e suas famílias enfrentam para exercer seu direito ao aborto legal e seguro no Brasil.

Isso ataca a dignidade das mulheres e meninas, garantida pela Constituição Cidadã. É um absurdo e retrocede em nossos direitos.

A cada 8 minutos uma mulher é estuprada no Brasil. O congresso poderia e deveria trabalhar para garantir as condições e a agilidade no acesso ao aborto legal e seguro pelo SUS.

Não podemos revitimizar e criminalizar essas mulheres e meninas, amparadas pela lei. Precisamos protegê-las e acolhê-las.

Seguimos juntas, lutando por nossos direitos #MeninaNãoÉMãe’.

Chegamos ao Blue Sky, clique neste link

Siga nossa nova conta no X, clique neste link

Participe de nosso grupo no WhatsApp, clicando neste link

Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link