Sacani, que desejou a morte de Lula, volta a atacá-lo por causa de astronauta

Atualizado em 17 de junho de 2024 às 9:17
Sergio Sacani e publicação da AEB com astronauta negra. Foto: reprodução

O geofísico e dono do canal SpaceToday, Sergio Sacani, que já desejou a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), voltou a atacar o governo por uma publicação da Agência Espacial Brasileira (AEB), que homenageou Valentina Tereshkova, a primeira cosmonauta e a primeira mulher a ter ido ao espaço.

Na publicação, a agência mencionou o nome da astronauta, que era soviética, indicando que o pioneirismo dela abriu caminho para futuras gerações.

“Celebramos uma data histórica para a exploração espacial e para todas as mulheres”, escreveu a AEB na publicação. “Há 61 anos, Valentina Tereshkova se tornou a primeira mulher a viajar para o espaço. Sua coragem e pioneirismo abriram caminho para futuras gerações de mulheres na ciência e na exploração espacial. E, hoje, continuamos essa jornada com o Programa Artemis da NASA, que promete levar a primeira mulher e a primeira pessoa negra para a Lua.”

A intenção da postagem era lembrar que, em breve, um projeto da NASA, denominado Artemis, do qual o Brasil é signatário, irá levar a primeira mulher negra em um voo tripulado de retorno à Lua. A postagem foi apagada.

Publicação da Agência Espacial Brasileira (AEB) no Instagram. Foto: reprodução

Sacani, entretanto, se revoltou: “O Brasil odeia a ciência e, em especial, a ciência espacial!!! E eu posso provar”.

“Hoje, dia 16 de junho de 2024 é um dia especial para a exploração espacial, a astronauta Valentina Tereshkova há 61 anos se tornava a primeira mulher a ir ao espaço. Aí o governo brasileiro resolveu fazer uma homenagem e aprontou isso aí!!! Retratou a Valentina como sendo negra!!!! Alô AEB, o que está acontecendo? Alô governo, podem explicar por que fizeram isso?”, questionou.

“Quando o Programa Artemis enviar a primeira mulher negra para pisar na Lua, e não ao espaço, pois muitas negras já foram, aí sim fará sentido”, disse. “A informação passada está errada, tanto que eles apagaram.” Segundo o cientista, “tem várias maneiras de abordar a questão de representatividade, mas passar uma informação errada não é ela”.

Após a declaração, Sacani foi acusado de racismo estrutural nas redes.

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