A deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA), uma das signatárias do “PL do aborto”, pediu à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados para retirar seu nome do projeto. Evangélica, a parlamentar diz que havia entendido que o texto daria mais proteção a mulheres, mas concluiu que ele “favorece agressores e estupradores”.
Ex-deputada estadual no Pará, Renilce é atualmente suplente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher na Câmara. Ela foi eleita com o apoio de Helder Barbalho (MDB), governador do estado, e obteve 3,58% dos votos totais em 2022.
Antes de atuar no legislativo estadual, ela já havia trabalhado como secretária de Esporte e Lazer (2014-2018) e diretora financeira da pasta (2013-2014). A agora deputada federal também foi vice-presidente do diretório regional do Solidariedade na capital do estado e presidente do diretório municipal do MDB em Marapanim (PA), sua cidade natal.
Em seu registro de candidatura em 2022, ela declarou ter R$ 1,75 milhão em bens. Durante a disputa, ela gerou polêmica por receber R$ 50 mil do pecuarista Olenio Cavalli, autuado por manter dez trabalhadores em situação análoga à escravidão em fazenda do Pará.
Recentemente, ela acusou o ex-deputado Wladimir Costa (Solidariedade-PA) de expor sua vida íntima nas redes. Ele acabou sendo preso preventivamente pela Polícia Federal em abril deste ano, enquanto estava no Aeroporto Internacional de Belém.
Além de integrar o bloco de parlamentares evangélicos, Renilce também faz parte da bancada da Segurança Pública da Câmara.
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